Mulher sentada apertando a mão de homem em pé, em um ambiente que parece ser um escritório. Ao fundo, outro homem sorri.

Como captar clientes para escritório de advocacia

Vamos fazer um teste? Digite no Google “como captar clientes para escritório de advocacia” e me diga o que encontrou. Um grande número de sites de empresas “especialistas” em marketing jurídico que promete receitas mágicas para que advogados consigam atrair novos clientes sem burlar as regras.

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Vamos fazer um teste? Digite no Google “como captar clientes para escritório de advocacia” e me diga o que encontrou. Um grande número de sites de empresas “especialistas” em marketing jurídico que promete receitas mágicas para que advogados consigam atrair novos clientes sem burlar as regras.

O termo é um dos mais pesquisados em mecanismos de buscas online, no segmento do Direito. E pra ser honesto, é a principal razão para ter escrito este artigo que você lê agora mesmo. Mas o tema é, de fato, intrigante. Afinal, como captar clientes em meio a todas as restrições que a profissão impõe?

Mas que restrições são essas?

Antes de trazer aqui algumas ideias de como você, advogado, pode captar novos clientes, vamos identificar que restrições de marketing e divulgação enfrentam na hora de se promover?

Há dois anos, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil publicou em seu Diário eletrônico o Provimento 2025/2021. O documento rege sobre marketing, publicidade e até mesmo informação no exercício da advocacia. 

Apesar de não trazer tantas mudanças em relação ao provimento anterior (94/2000), ele estabelece conceitos importantes e comuns no dia a dia, como marketing jurídico; conteúdo jurídico; publicidade profissional e de conteúdos jurídicos; publicidade ativa e passiva; etc. 

Assim, o advogado tem um norte objetivo sobre o que pode e o que não pode realizar na hora de captar clientes. E as três principais regras que um advogado precisa saber, hoje em dia são:

  • NÃO PODE indicar valores cobrados para nenhum tipo de serviço prestado, como ação, recurso, etc. Ou até mesmo porcentagem que indique desconto ou abatimento, em nenhum tipo de publicação.
  • PODE patrocinar postagens em redes sociais. Anúncios em redes como Instagram, Facebook, Youtube, Google, LinkedIn, são permitidos, desde que não haja mercantilização da profissão. Ou seja, sem indicar valores, ou fazer apelo direto para a contratação do profissional ou escritório em questão.
  • NÃO PODE publicar trecho de decisão favorável ao advogado ou escritório, por configurar infração ética.

Os itens acima deixam claro, e o Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil, mais ainda, que o marketing jurídico tem foco, basicamente, na informação. 

Marketing de conteúdo 

O marketing jurídico deve ser primordialmente informativo, sem apelo mercadológico que destaque vantagens “econômicas” aos clientes, como valores de honorários, menor porcentagem de participação, maior probabilidade de vitória, ou até mesmo valores conquistados em ações para outros clientes. 

Por conta dessas restrições, a grande maioria dos advogados brasileiros investem no marketing de conteúdo, almejando a posição de autoridade em sua especialidade, captando, em meio à audiência, novos clientes.

Esse conceito tem como base o conhecimento do advogado acerca de determinados temas de sua especialidade e que são constantemente procurados por clientes finais nas redes sociais. O marketing de conteúdo é utilizado em blogs, redes sociais como Facebook e Instagram, e também no Youtube. 

Blogs

É o espaço perfeito para quem gosta de escrever (algum advogado não gosta?) e precisa de espaço para tecer sobre conteúdos mais complexos, que precisam ser mais aprofundados e esmiuçados para a audiência. 

Eles podem também ser o aprofundamento de um conteúdo disseminado em redes como Facebook e Instagram, ou até mesmo fazer parte de uma estratégia de Google Ads, que veremos mais a seguir.

Para se valer dos blogs, o advogado precisa de uma escrita limpa, direta, que abra mão do juridiquês e consiga transmitir, quase pedagogicamente, aquilo que se propõe. É muito importante que o advogado tenha em mente que não escreve em um blog para seus colegas de profissão, e sim para os clientes. 

Além disso, para buscar um lugar ao sol, é indicado que o advogado conheça as técnicas de SEO (Search Engine Optmization) que é uma técnica de redação que ajuda o texto a ser exibido pelo Google em buscas feitas em seu buscador.

Mas não só isso: o SEO é baseado no comportamento de leitura dos usuários. Ele estuda o tempo de retenção e ranqueia aqueles textos mais lidos. Se o texto é lido é porque ele é bem aceito. E assim forma-se um padrão para outros conteúdos que almejam o mesmo resultado.

Redes Sociais

Apesar de estarem juntas em um único tópico, existem similaridades e diferenças entre o Facebook e o Instagram, as duas principais redes sociais para esse tipo de marketing de conteúdo. 

Redes sociais são essencialmente visuais. Elas foram desenhadas para que o usuário tenha sua atenção voltada ao visual. Então as imagens e vídeos funcionam como iscas para a atenção de quem navega pela timeline. 

Para ter uma boa comunicação nas redes sociais não existe fórmula mágica. É preciso conhecer seu público e estabelecer uma identidade visual que fique marcada entre os seus seguidores. 

Para isso, além de estabelecer um padrão visual em suas postagens, é necessário conhecer as dimensões corretas para cada tipo de situação. 

Sites como o Canva ajudam nesse propósito, pois entregam modelos que podem ser usados, já na medida certa.

Mas existem diferenças primordiais entre Facebook e Instagram:

O Facebook possui muitos recursos e um deles está relacionado às comunidades. Por lá, os advogados conseguem entrar em contato com potenciais clientes, sanar dúvidas e até despertar o interesse acerca de direitos que muitas vezes as pessoas não sabem que tem, tudo através de textos e respostas.

Ele permite postagens exclusivamente de textos e também tem o maior número de usuários entre as redes sociais atuais. É muito bom pra quem ainda não domina a editoração gráfica e prefere focar nos textos. Pode até mesmo integrar Facebook e blog em uma mesma estratégia. 

Já o Instagram é uma rede social essencialmente visual. Nascida para a postagem de fotografias, ela não permite uma postagem sem imagem e possui limite de caracteres. Também não permite, para usuários iniciais, a colagem de links que levam para sites externos, como blogs, por exemplo.

Por isso, no Instagram deve-se investir nas imagens. Posts e carrosséis informativos, com legendas curtas e objetivas. O ideal é que no Instagram o conteúdo se baste ou então seja o final do caminho de uma jornada, já que a falta de recursos dificulta levar seus seguidores para outras redes.

No Instagram, a interatividade fica por conta dos stories. E com o crescimento exponencial do TikTok, a rede tem investido (e dado valor) aos vídeos. Mas falamos disso no próximo tópico, ao abordarmos o Youtube.

YouTube

Muitos advogados investem no marketing jurídico no Youtube. Os vídeos estão cada vez mais populares, retendo mais audiência, e também mais acessíveis a quem os produz. Sobretudo vídeos técnicos, que não dependem de edições elaboradas.

Para um advogado, pode ser mais fácil ligar um celular e gravar um vídeo explicando determinado cenário jurídico, do que produzir um conteúdo no Canva. 

Mas o Youtube pertence ao Google. O que significa que não basta saber gravar e postar um vídeo. Seu algoritmo requer um pouco mais de conhecimento para que os vídeos gravados sejam vistos. Por isso, se você for se aventurar no Youtube, tenha em mente essas dicas:

  • Apesar de parecer que vídeos curtos são os melhores, vídeos com mais de dez minutos favorecem o algoritmo. Mas não exagere, pois outra regra para  rankear bem um vídeo é a retenção dos primeiros espectadores (se eles assistiram até o fim). 
  • Comentários valem mais que likes, então provoque sempre que possível a interatividade.
  • Pense que o título do seu vídeo deve necessariamente responder uma pergunta feita pelo usuário. E, de preferência, utilizar os mesmos termos usados por ele na busca.
  • Constância: o Youtube ama quem posta vídeos com frequência.
  • Mas uma coisa que o Youtube não gosta são links que levam os usuários para fora dele. Então não exagere nos links de Instagram, Facebook e blogs na descrição.
  • Cuidado com alguns termos que podem ser comuns no Direito, como “morte”, “assassinato”, “suicídio”, “homicídio”, “terrorismo”, etc. 

Google Ads

Vamos então falar daquilo que passou a ser permitido pelo novo provimento da OAB: os anúncios de Google Ads. 

O Google Ads é o sistema de anúncios do Google, conhecido também como tráfego pago. Ele consiste em mostrar aos usuários do Google que fazem determinadas pesquisas, resultados de quem tem o interesse de se conectar com esses usuários. 

O advogado ou escritório pode, então, pagar para aparecer como resultado para quem pesquisa, por exemplo, “pensão alimentícia”, e então direcionar esse usuário a um site que tenha condições de sanar dúvidas e captar, dentro das regras, esse usuário como cliente.

Tráfego pago, hoje em dia, é uma técnica complexa que requer muito estudo e conhecimento de quem o pratica. Grandes empresas no mundo todo investem pesado em profissionais qualificados para garantir que não vão deixar a concorrência como única escolha para aqueles que fazem buscas na internet. 

O mesmo vale para os anúncios pagos em redes sociais.O anúncio nessas redes é comparável ao que conhecemos como panfletagem. Aqui, você escolhe a mensagem que quer passar adiante e paga para alcançar mais pessoas de um determinado local, idade, interesses, etc. 

Mas é preciso ter cuidado. O anúncio pago foge do princípio da publicidade passiva. Então é preciso focar na disseminação de conteúdos, conhecimento e informação. Sempre deixar de lado a mercantilização do Direito.

Por que não falamos em Whatsapp?

O Whatsapp, apesar de ser uma rede social, tem um caráter privado, cujo contato está atrelado ao número de telefone do usuário, algo considerado “dado sensível”. Ao interpelar um potencial cliente pelo Whatsapp, pode ser interpretado como publicidade ativa, o que vai contra as regras do marketing jurídico.

Existe um jeito mais fácil de captar clientes para escritórios de advocacia?

Quando se fala de um grande escritório, o melhor caminho é buscar a ajuda de um profissional ou empresa que possa realizar esse trabalho de forma especializada e que respeite o Código de Ética da OAB e seus provimentos… afinal, são muitos detalhes para cuidar.

Mas profissionais autônomos que estão começando e ainda não têm os recursos e estrutura suficientes para um trabalho dessa magnitude podem começar devagar, por uma das alternativas que mais lhe convém e buscar outras ferramentas.

Um dos principais mecanismos para conseguir clientes na advocacia é a plataforma JusMatch. Ela é uma das soluções disponíveis no plano de assinatura mensal de Jusfy e consiste em conectar pessoas físicas e jurídicas que precisam de assessoria legal de advogados que oferecem esses serviços.

JusMatch é ideal para quem ainda não construiu uma autoridade na internet (ou não tem paciência e/ou tempo pra isso), ou deseja expandir sua base de clientes. Além disso, ela permite que o profissional advogue para qualquer cliente do Brasil, de onde quer que esteja, através de poucos cliques. 

Mas como JusMatch funciona?

JusMatch utiliza algoritmos e inteligência artificial para identificar os melhores casos para cada perfil profissional, com base em sua utilização das ferramentas em Jusfy.

A ferramenta de IA faz perguntas específicas para entender o contexto jurídico do potencial cliente. Com base nas respostas, a IA envia um relato para a JusMatch, ferramenta de oportunidade de clientes da Jusfy. Usuários da Jusfy podem desbloquear essas oportunidades e conseguir novos clientes.

Então, se você ainda não se sente preparado para construir uma imagem e autoridade na internet, trabalhar como social media, editar imagens, gravar vídeos e aprender sobre tráfego pago, a melhor saída para captar clientes para seu escritório de advocacia é JusMatch.

Assine agora e comece a captar clientes agora mesmo.